A ideia de que a prosperidade das empresas depende
de um controle efetivo do fluxo de caixa é verdadeira. Cada dia que passa
estamos sendo confrontados com a necessidade de conhecimentos mais apurados
sobre temas ligados a finanças tais como orçamento, ativo, passivo, fluxo de
caixa, balança patrimonial, poupança, fundo de maneio, juros e investimento.
A elevada taxa de mortalidade de empresas, o
aumento de casos de empresas em risco de falência e com dificuldades em honrar
os seus compromissos financeiros ao final do mês indica por si só que é
necessário melhorar a educação financeira dos empresários.
Essa elevada taxa de mortalidade das empresas
pode ser melhor classificada de “suicidio” em vez de “homicidio”.
Frequentemente as pessoas costumam atribuir o seu insucesso aos outros em vez
de assumir as responsabilidades de sua má gestão.
Muitos empreendedores arriscam grande soma de
recursos em projetos de empresas que muitas vezes não alcançam sucesso. Grande
parte do insucesso se deve ao próprio comportamento do “empresário” que
infelizmente não soube diferenciar um passivo patrimonial de um ativo
patrimonial, não soube controlar o seu fluxo de caixa, não adota o prolabore
etc. Muitas vezes o empresário gasta grande soma de recursos em itens que são
autênticos passivos patrimoniais pelo facto de que além de não aumentarem as
receitas da empresa, aumentam os custos operacionais e dificultam, de certa
forma, a sustentabilidade financeira do empreendimento.
Portanto, saber usar corretamente os escassos
recursos da empresa é uma arte que precisa ser apreendida desde cedo tanto nos
custos de investimentos como nos custos de funcionamento no sentido de evitar
gastos em itens que não estejam relacionados ao aumento efetivo das receitas da
empresa.
Numa situação em que os recursos estão
escassos e cada vez mais caros, faz todo sentido investir na educação
financeira dos empresários para que possam fazer melhores escolhas na
utilização dos recursos e aumentar as suas chances de sobrevivência e
sustentabilidade financeira.
Convém clarificar que a educação financeira
basicamente tem como objectivo desenvolver a competência em lidar com o
dinheiro, evitando atitudes precipitadas ou emocionais na hora de investir e
gastar os recursos da empresa. Alerta para uma gestão mais efetiva do fluxo de
caixa, especialmente nas questões associadas ao fundo de maneio e prolabore.
Os empresários precisam melhorar a literacia
financeira e esta será uma condição necessária para enfrentar os desafios do
mercado e garantir a sobrevivência do negócio. Conhecimento prudente para evitar
escolhas erradas das opções de investimento, gastos desnecessários e afetação
deficiente dos recursos da empresa.
É necessário uma avaliação do impacto de cada
“ativo” da empresa no fluxo de caixa pois, não faz sentido manter um tal
“ativo” que só provoca despesas no fluxo de caixa.
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